quarta-feira, 22 de junho de 2011

Desata o nó

Instante.
Sente-se na calçada e pisque os olhos devagar. Veja a tarde em leves tons alaranjados. Ouça o som do vento a roçar as paredes das casas. Perceba tudo livre e carregado de porvir. Sinta, pela primeira vez em sua vida, de forma consciente e radical, a beleza do mistério.
(Zé Eduardo Guimarães. Visite: http://zeduguimaraes.blogspot.com/2011/05/instante.html )

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Entrego os remos, deixo a direção do barco....
Largo as pontas que se encontram em um nó.....
Me abandono, me entrego, me rendo ao que não entendo...
A minha defesa confio à Deus.
A minha causa Ele combate.
Mergulho, então, no mistério do devir, do desconhecido...
Ouço vozes...
Discerne então.
E espera.
Outra vez.
De novo.
Até quando?
Espera o desconhecido....
Espera desvelar-se o oculto...
Vigia.
Guarda.
Há consolo!
Deus sempre vai além:
projetos que não cabem na nossa imaginação.
Uma certeza:
quanto maior a espera, maior a graça.
Uma convicção:
passo firme mantém a caminhada estreita sem desvio de rota;
a recompensa é grande, surpreende, e não existe surpresa ruim.
Vou sempre além; confio em Deus.
Ninguém me segura, só Ele.

música: Logo após o Temporal - Rosa de saron

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