quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A vontade de Deus e a humana


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A vontade de Deus e a humana

Muitos cristãos, decepcionados, se revoltam contra Deus

Jesus afirmou: “Não busco a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou” (Jo 5,30). Aliás, na Agonia no Horto das Oliveiras, Ele assim orou: “Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; contudo, não se faça como que quero, mas como tu queres” (Mt 16, 39). Deixou magnífico exemplo para Seus seguidores. Santo Agostinho, sabiamente, ensinou que “a vontade é a potência pela qual se erra e se vive com retidão”. Daí a necessidade da atenção para com essa faculdade da alma que pode ser prejudicada pela indecisão ou falta de resolução firme para aderir às inspirações divinas.

Todo progresso espiritual consiste em desejar firmemente seguir os ditames celestes. A egolatria pode sutilmente levar o cristão a não querer se sujeitar à voz de sua consciência. Daí a necessidade da maleabilidade nas mãos do Divino Espírito Santo, para que todas as intenções sejam verdadeiramente retas e não meros caprichos humanos. Eis porque advertia São Paulo aos Filipenses sobre aqueles que buscam os seus próprios interesses e não os de Jesus Cristo (cf. Fl 2,21). Donde ser preciso solicitar sempre a graça da constância para que se fuja da precipitação, da volubilidade, não sendo nunca o discípulo de Cristo irresoluto e instável, conforme advertiu de São Tiago (cf. Tg 1,8).

Para isso mister se faz equilibrar o coração com a inteligência. Estando esta iluminada, cabe à vontade executar com sumo amor e total disposição o que deve ser realizado em cada momento. Aliás, a finalidade última de toda oração deve a total conformidade com os desígnios do Ser Supremo.

Esta imolação da vontade própria é sumamente agradável a Deus. Tudo depende do domínio de si mesmo, o qual torna o cristão imune aos desvios que impedem sua adesão ao bem a ser praticado. Nunca se pode esquecer que a fidelidade, mesmo nas pequenas atitudes, cerra a porta a quase todos os males das potências superiores da alma, pois treina a vontade para o total autodomínio, levando a uma tranquilidade absoluta no falar e no agir, graças ao valor das virtudes internas do espírito. Chega-se então àquela moderação de que fala São Paulo a Timóteo, levando cada um “uma vida calma e tranquila, com toda a piedade e decoro” (1Tm 2,2). É que aceitar a vontade de Deus em todas as circunstâncias, durante todo o dia, é uma grande prova de amor. 

Convém, porém, notar que, sendo Deus luz e amor, Ele se comunica com a pessoa humana de vários modos. São João da Cruz, sem querer, evidentemente, fazer um jogo de palavras diz que “às vezes percebe-se mais conhecimento do que amor; outras, mais amor do que inteligência ..., ou só conhecimento e nada de amor ..., ou só amor sem nenhuma informação do Espírito Santo”. O que vale, contudo, na prática, é a reta intenção de fazer o que Ele quer e não o que cada um desejaria fazer. É que um ato de vontade constante, feito com total dileção para com Deus, vale muito mais do que os grandes heroísmos passageiros, esporádicos. É desse modo que a vontade humana vai se tornando livre e generosa, como era a de Cristo, o qual pode dizer ser Seu alimento fazer a vontade do Pai (cf. Jo 4,34). É lógico que esta conformidade absoluta com os desígnios de Deus leva o cristão a suportar com paciência todas as incongruências de uma passagem por este "vale de lágrimas" como é o presente exílio nesta terra. Estas provações então purificam o coração como o ouro no crisol.

Quantos cristãos, infelizmente, quando Deus permite qualquer desgosto, por pequenino que este seja, chegam até a se revoltar contra Ele. Ainda bem que o Onipotente é paciente, pois poderia punir imediatamente estes insurgentes. Por tudo isso, o acatamento de tudo que Deus permite se torna fonte maravilhosa de merecimentos. A dependência filial em todas as circunstâncias da vida, este abandono amoroso nas mãos da Divina Providência, este oferecimento habitual nas dificuldades que surgem, esta paciência inalterável atraem o beneplácito do Todo-Poderoso Senhor. É quando o cristão deve se lembrar das palavras de São Paulo aos Coríntios: “Realmente, o leve peso de nossa tribulação no momento presente, prepara-nos, além de toda e qualquer medida, um peso eterno de glória; não que nós olhemos as coisas visíveis, mas para as invisíveis; é que as coisas visíveis são transitórias, ao passo que as invisíveis são eternas” (I Cor 5,417-18). Além do mais, a imperturbabilidade é o venturoso resultado da aceitação de tudo como vindo da mão de Deus. Tudo é, deste modo, contemplado pelo prisma da Divina Sabedoria.

É dessa maneira que o querer humano vai se transformando no querer divino. Pensar, desejar, aspirar, sentir em tudo conforme a adorável Vontade Divina deve ser sempre o grande intuito do verdadeiro imitador de Jesus Cristo.
Cônego José Geraldo Vidigal de Carvalho
Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos
23/08/2011 - 00h00

Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=12465

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Adiós !!!!!!!!

Arrivederci 
Au revoir
Auf wiedersehen 
Goodbye 
Sayonara .....

                                                              Snow Patrol – Open your eyes
ADEUS.

JMJ 2011 Madrid -

JMJ 2011 Madrid - Site oficial - Um mapa para viver a JMJ ao máximo

Facebook é isso mesmo!!!!

está circulando um texto no Facebook e eu não poderia deixar de colocá-lo aqui, afinal, ainda que seja bem genérico (há sempre exceções - lógico), ainda assim, não deixa de ser a mais pura verdade:

"Bem-vindo ao Facebook: Onde os amores são perfeitos, os usuários sempre dizem a verdade, onde todo mundo vive bem e todos dizem estar apaixonados... onde os inimigos são os que mais visitam seu perfil, onde seus ex-amigos te bloqueiam e seus ex-amores te excluem.Onde vc escreve uma coisa e interpretam outra e onde tenho certeza que vão copiar este post, assim como eu copiei... kkkkkkkk"





VIVER EM UMA CONFIANÇA INCONDICIONAL EM DEUS


Fomos marcados por um conceito de totalmente errado, como se fé fosse somente acreditar na existência de Deus, nos dogmas da Igreja, na virgindade da Santíssima Virgem Maria, na ressurreição da carne, na infalibilidade do Papa, com a inteligência. Sem dúvida, também é isso. Mas o primeiro passo de fé não é crer intelectualmente, mas confiar em Deus: naquilo que Ele é. Acreditar nas verdades que a Igreja ensina é uma consequência disso [fé].

Ao ler os Atos dos Apóstolos, vemos que Paulo ia de cidade em cidade pregando o Evangelho. Em todos os lugares, ele deparava com incompreensão, fofocas, perseguição e era sempre levado aos tribunais. Muitas vezes foi condenado; apanhou e foi apedrejado.

Quantas vezes o apóstolo saiu das sinagogas apanhando... Mas em quem Paulo confiava? Em Deus! E porque confiava em Deus, apesar de toda perseguição, ia em frente. Inspirado por Deus, ele foi para Jerusalém, pois queria expor a seus irmãos o que lhe havia acontecido. Queria contar-lhes sua conversão e pregar o Evangelho. E o que aconteceu? Os próprios irmãos, sacerdotes do Deus vivo, se opõem a ele e o levam à prisão. Assim relata o livro dos Atos dos Apóstolos:

“No dia seguinte, resolvido a saber com certeza de que os judeus acusavam Paulo, o tribuno mandou tirar-lhe as correntes; depois ordenou uma reunião dos sumos-sacerdotes com todo o Sinédrio, e mandou Paulo descer para que comparecesse perante eles. Com os olhos fitos no Sinédrio, Paulo declarou: ‘Irmãos, é com uma consciência livre de qualquer remorso que eu procedi para com Deus até este dia’. Mas o sumo-sacerdote Ananias ordenou aos seus assessores que lhe batessem na boca” (At 22,30.23,1-2).

O sumo-sacerdote estava ali para julgar. O réu tinha todo o direito de se defender. O apóstolo dos gentios começou dizendo: “Irmãos, é com uma consciência livre de qualquer remorso que eu procedi para com Deus até este dia”. Mas Ananias, sumo-sacerdote, mandou os que estavam a seu lado que lhe batessem na boca. Incrível: Paulo estava diante de quem? Diante do sumo-sacerdote: o representante de Deus no meio do povo na época.

“Paulo lhe disse então: 'É a ti que Deus vai ferir, parede caiada! Tu te sentas para me julgar segundo a Lei e, sem consideração à Lei, ordenas que me batam?' Os assessores o advertiram: 'Tu insultas o Sumo Sacerdote de Deus!'” (At 23,3-4).

Na verdade, o apóstolo não sabia que se tratava do sumo-sacerdote (havia muito tempo estava fora de Jerusalém), por isso o chamou de hipócrita. Quando o soube, humilhou-se e disse:

“Eu não sabia, irmãos, respondeu Paulo, que ele era o sumo-sacerdote; de fato, está escrito: 'Tu não insultarás o chefe do teu povo'” (At 23,5).

Até as últimas consequências, o apóstolo dos gentios confia unicamente em Deus. Sua fé o faz agir corajosamente.

Como Paulo, temos de confiar exclusivamente em Deus, fundamentados numa fé que nos garante que nossa segurança está n'Ele. Todos, neste mundo, falham: marido, esposa, pai, mãe, filho, sacerdote, bispo... As pessoas nas quais mais confiamos e que mais amamos são humanas e, por isso, falham. Não é que vamos deixar de acreditar nelas. O problema é que, se depositamos nossa confiança apenas em pessoas e, pior: se achamos que elas não erram e não decepcionam, vamos viver de frustração em frustração.

Em Deus está nossa confiança! Quantas esposas se apoiam totalmente em seus maridos. Esquecem que eles são de carne e osso e falham. Consequentemente, as esposas se decepcionam. O mesmo pode acontecer com os homens: se depositam sua confiança na esposa, no trabalho, nos negócios... logo vem a decepção!

Quantas pessoas confiaram unicamente no padre, na religiosa, esquecendo-se de que são pessoas e podem errar. É necessário que caminhemos com elas, porém, nosso apoio está em Deus.

Precisamos reavivar nossa fé. Não é simplesmente acreditar em algumas verdades: é confiar em Deus. Confiar naquilo que Ele é. Não posso confiar em Deus somente se Ele me curar, se resolver meus problemas... Devo confiar no Senhor incondicionalmente: se não obtive a cura desejada, devo continuar confiando n'Ele. Busco, amo e confio em Deus por causa d'Ele, e não pelos benefícios que isso possa me oferecer.

Muitas vezes o Altíssimo faz maravilhas em nossa vida. Ele melhora situações econômicas, reconstrói casamentos, cura doenças... Mas, infelizmente, muitos apoiam sua fé apenas nisto: creem somente se o Senhor fizer o que desejam. Não é assim! Temos o exemplo de Paulo que só teve decepções com seu povo e com o sumo-sacerdote, mas, ainda assim, continuou confiando no Senhor. O alicerce de sua fé não estava nas pessoas, mas unicamente em Deus. Por isso não se decepcionou.

(Trecho extraído do livro "Divina Providência - Considerai como crescem os lírios"de monsenhor Jonas Abib)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Notas: Nós, brasileiros, somos assim...

Notas: Nós, brasileiros, somos assim...: "Reclamamos de tudo! Mas, quando reclamamos da situação de nosso país, reclamamos do quê? Da Dilma? Do Lula? Do Sarney? Collor? Renan? Palo..."